O Controle da Tuberculose nas Prisões
Projeto e Intervenção
Será apresentada a seguir um estudo de caso com exemplo real de áreas de encarceramento (celas, corredores) e de vivência coletiva de presos (local de visitas, sala de aula e sala multiuso). Serão analisados as principais características positivas e negativas segundo quesitos térmicos lumínicos e de ventilação, com a apresentação de propostas de intervenções para a correção dos problemas diagnosticados nas construções. A metodologia adotada também busca estimular o olhar crítico dos diversos atores envolvidos no sistema prisional para o espaço construído, de forma a perceber como pequenas intervenções, muitas vezes de fácil execução e de baixo custo, podem fazer grande diferença para as condições ambientais. Esta abordagem ilustra um procedimento que deverá ser aplicado de maneira sistemática a todos os estabelecimentos penais, visando à proposição de ntervenções que deverão ser discutidas com os responsá- |
veis pela segurança, considerando a tipologia de estabelecimento penal (regime fechado, semi-aberto, aberto) e o nível de segurança (máxima, média), assim como a natureza de cada ambiente do estabelecimento penal. Embora concentrem num mesmo local os internos doentes (especialmente portadores de tuberculose e de infecção por HIV), que ficam em contato entre si e com os profissionais de saúde, não apresentamos exemplos de áreas de saúde porque elas devem satisfazer aos mesmos critérios de biossegurança que as áreas de saúde de unidades extramuros com grande afluxo de casos de tuberculose. |
Estudo de Caso
CLIMA: Equatorial - Região Norte Pequenas variações térmicas durante o dia, o mês e o ano. Umidade relativa do ar elevada, atingindo níveis de saturação. Chuvas intensas, radiação difusa, ventos com baixa velocidade e períodos de calmaria. Recomenda-se sombrear e provocar a circulação do vento. CARACTERÍSTICAS POSITIVAS:
CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS:
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Intervenções:
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